Integre-se energeticamente e enfrente os seus desafios!
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A vida é uma viagem de balão!
17 de Janeiro de 2016
Esta é uma área e temática com que lido frequentemente com pacientes e terapêuticas várias. Ao longo do último mês decidi que era chegada a altura de expor o que defendo e sei mas sem demagogia e com fontes para que, desta feita, as pessoas possam realmente tirar conclusões iluminadas e informadas por elas mesmas.

Para começar, é importante que fique claro que SIM, algumas pessoas sofrem de tipos de depressão profundos e avassaladores e que sem ajuda farmacológica cuidada e responsável, ou sem ajuda psicoterapêutica será quase impossível que trepem para fora do profundo buraco escuro em que se encontram. Não se pode negar dilacerante sofrimento de alguns casos e quero sublinhar que não é esse o objectivo deste artigo, porém tenho de desafiar o modelo instituído da doença-depressão que atribui fármacos de uma lista que em vez de solucionar está apenas a mascarar o problema exponencialmente.
Vou ainda deixar também claro que uma boa parte dos médicos está completamente abstraído desta realidade, completamente imbuídos neste sistema educativo de ‘papagaios’ onde a repetição do que diz o superior é sempre a resposta ‘certa’.

Serão as drogas legais realmente a resposta para a depressão? Será que são assim tão eficazes como se tenta ‘vender’ ao público em geral? Qual é a ciência por detrás da depressão?

As drogas antidepressivas, psicofármacos ou qualquer outro nome que lhes queiram dar são os químicos mais prescritos na maioria dos países da Europa e estados dos Estados Unidos. As empresas farmacêuticas auferem biliões de dólares a cada ano que passa apenas com a venda destes químicos e gastam metade no marketing agressivo e publicidade subliminar dos mesmos. Além disso as farmacêuticas foram já apanhadas, comprovadamente, a falsificar investigações pagas pelo seu próprio dinheiro e artigos e estudos alegadamente científicos. Este é um problema que empesta e devora a saúde de todos os países e dos seus cidadãos.

Por exemplo, em Novembro de 2015, uma análise independente encontrou provas em que um dos mais vendidos químicos da especialidade, o Paxil (paroxetina), é perigoso e destrutivo para adolescentes e pré-adultos, independentemente do facto de ser este o público que mais o consome sob prescrição dos seus médicos que se baseiam numa série de estudos falsificados por dinheiro. Um estudo de 2001, financiado pela GlaxoSmithKline, declarou esta droga como completamente segura e isso foi usado para inundar o mercado com Paxil para adolescente.

«A classe médica está a ser comprada pela indústria farmacêutica, não só em termos da prática da medicina, mas também em termos do ensino e investigação. As instituições académicas deste país estão a permitir-se serem pagas pelos agentes da indústria farmacêutica. É uma calamidade

Arnold Seymour Relman, Professor de Medicina em Harvard e Editor do New England Medical Journal (FONTE)

Como se pode ver os alertas vêm do coração da comunidade médica, seja da área de ensino, de prática ou investigação. Este é um problema sobejamente conhecido que leva a que o artigo mais visitado da reputada e essencial PLoS (Public Library of Science) seja entitulado «Porque a Maioria das Descobertas de Investigação Publicadas São Falsas» [Why Most Published Research Findings Are False: FONTE]; da autoria de John Ioannidis, epidemiologista da Escola de Medicina da Universidade de Stanford. Além disso isto passava-se há 10 anos atrás, carreguem no botão de viagem no tempo para hoje e imaginem como as coisas cresceram e se aprimoraram.

Há cerca de alguns meses o reputado Dr. Richard Horton, editor do The Lancet, rogou às massas que estivessem mais atentos porque mais de metade de toda a literatura científica publicada não passa de publicidade e falsidade. (FONTE)

Todavia estou só a citar alguns dos exemplos mais relevantes porque é já um grito generalizado de que algo tem de ser feito nesta matéria.

Teoria do Desequilíbrio Químico está errada!

Mas então a depressão, e outras doenças do foro mental, não são fruto de desequilíbrios químicos como dizem os médicos que nos prescrevem as drogas da moda?

O neurocientista da Harvard, Joseph Coyle, afirma que «o desequilíbrio químico é uma espécie de pensamento do século passado. É bem mais complicado do que isso.» E é a mais pura verdade. Uma depressão é bem mais complicada do que apenas um desequilíbrio controlável de substâncias químicas do corpo, pelo menos bem mais complicado do que aquilo que é a crença quase religiosa da ciência alimentada pelas farmacêuticas.
neurotransmitter21A ideia de que uma depressão resulta de um desequilíbrio químico cerebral data dos anos 50 do século passado e permanece até hoje afirmando que uma deficiência de determinados neurotransmissores ocorre em momentos de crise e em pontos críticos (sinapses por exemplo). Um destes neurotransmissores, por exemplo, é a serotonina, outros podem ser a norepinefrina ou a dopamina.
Como relata o Scientific American, «a maioria do público em geral parece ter aceitado a hipótese do desequilíbrio químico sem se perguntar da sua validade, considerando que uma depressão certamente virá de anormalidades de neurotransmissores.»
A própria Escola de Medicina de Harvard lançou um ‘press-release’ há uns anos clarificando que «se diz habitualmente que a depressão tem origem num desequilíbrio químico, porém essa teoria não captura a complexidade desta condição» (FONTE)

«Claro que existem eventos cerebrais e bioquímicos quando alguém se encontra em depressão, como acontece com qualquer outro estado ou humor. Contudo, nenhuma investigação conseguiu alguma vez estabelecer ligação entre a depressão e um estado particular cerebral. Em todos os estudos de caso os resultados foram inconsistentes e nenhum demonstrou qualquer ligação com a depressão, muito menos ligação causal. O facto de mais de 50 anos de investigação terem falhado em identificar a depressão no cérebro indica que claramente ou não possuímos a tecnologia ou simplesmente estamos a ladrar para a árvore errada.»

Dra. Joanna Moncrieff, Psiquiatra britânica, Autora (FONTE)

slide9serotonin_neuron_2A prova mais citada para suportar a teoria do desequilíbrio químico advém do facto de algumas drogas se terem demonstrado capazes de aumentar ou diminuir o humor humano ou animal, e sim, muitos antidepressivos aumentam a serotonina e outros neurotransmissores nas sinapses, porém o que parece que não conseguimos aceitar é que só porque o humor pode ser alterado artificialmente com manipulação farmacológica não quer necessariamente dizer que a teoria é real ou válida. Só porque um antidepressivo aumenta ou diminui alguns níveis químicos no cérebro não fica provado que a depressão seja provocada por um desequilíbrio químico.

Aliás, dizer que um humano tem um desequilíbrio químico (seja a que nível for) e quais os neurotransmissores envolvidos é algo que não é sequer possível tecnologicamente. Isto mostra a falta de validade desta teoria obsoleta e do século passado e é também a razão porque não passa de uma teoria. Afinal de contas, os níveis químicos cerebrais não podem ser quantificados de forma precisa nem ‘olhados’ através de um aparelho conhecido.

E mesmo assim o público em geral continua a aceitar esta teoria como correcta ‘papagueando’ o que ouvem os outros dizer.

Em 2007, 262 alunos finalistas na Universidade de Cleveland foram inquiridos sobre a origem da depressão e 80% declararam serem desequilíbrios químicos.

«No melhor dos casos, distúrbios afectivos induzidos por drogas podem apenas ser considerados modelos de desordens naturais, enquanto se mantiver por demonstrar que uma mudança de comportamentos produzida por estas drogas tenha relação com anormalidades bioquímicas que ocorram naturalmente que possam ser associadas a uma alegada doença mental.»

Jonathan Leo & Jeffrey R. Lacasse (FONTE)

Tenham em mente, como salienta a Harvard, que existem imensos químicos naturais envolvidos numa determinada situação, tanto dentro como fora das células do sistema nervoso. «Existem milhões, talvez biliões, de reacções químicas que constituem o sistema dinâmico responsável pelo humor, percepção e vivência de cada situação.»

«A causa das desordens mentais como a depressão continua por relacionar e provar. No entanto, a ideia que um desequilíbrio químico esteja na causa de uma depressão é vigorosamente promovida pelas companhias farmacêuticas e pela comunidade psiquiátrica em geral.»

Jonathan Leo & Jeffrey R. Lacasse (FONTE)

Ou seja, as teorias dentro desta grande e conveniente teoria passaram a existir porque os cientistas observaram o que as drogas faziam ao cérebro e não o contrário. É apenas uma hipótese que tenta demonstrar que as drogas tentam concertar alguma coisa que pode estar desequilibrada baseada em desequilíbrios induzidos.
É que, na realidade, não só não existem provas científicas que suportem esta teoria como não existem provas que qualquer destes fármacos tenha algum dia curado uma depressão.

Um importante estudo de 2009, pela Universidade da California, estimou que um terço das pessoas tratadas com antidepressivos não melhoraram, pelo contrário apresentando depressões mais complexas e profundas de natureza suicida. Ora, se os antidepressivos funcionassem de forma cientificamente comprovada todos, ou quase todos, os doentes tratados deveriam apresentar melhorias significativas.
Claro que muitos se escondem atrás do facto de dois terços apresentarem algumas melhorias ou significativas melhorias, mas isso não impede que consideremos, de forma justa, que estas drogas estejam a fucionar tal qual um placebo.

Pensemos por um instante nestes dados todos… A maioria é levada a acreditar que possui um desequilíbrio químico no cérebro, quando na realidade não existe qualquer evidência disso. Ao ser prescrito com fármacos que pensam corrigir o desequilíbrio, dois terços melhoram… mas não todos, ou quase todos.

Eu acho irónico que na realidade os únicos desequilíbrios químicos no cérebro daqueles que são rotulados como pacientes psiquiátricos são os desequilíbrios provocados artificialmente através de drogas psiquiátricas.

A Fraude Farmacêutica

money-and-medsNão é segredo, nos dias de hoje, para quem lê e pesquisa que existe uma associação perigosa entre as empresas farmacêuticas e a psiquiatria. Uma associação quase mafiosa multi-bilionária baseada em dinheiro e poder e com pouca ciência à mistura.

É minha convicção que o fenómeno já enraizado da depressão versus fármacos está agora a ser repetido com o fenómeno crescente do Transtorno e Défice de Atenção e Hiperactividade (TDAH) e trabalho arduamente com alguns casos em que apenas noto a gradual, mas subtil, destruição das crianças sob efeitos de fármacos como a Concerta ou a Ritalina.

«Simplesmente já não é possível acreditar na investigação clínica publicada, ou tomar o julgamento de médicos investigadores como correcto sem saber a quem devem obediência. Não tenho prazer em concluir isto e demorei duas décadas como editora do New England Journal of Medicine para chegar aqui.»

Dra. Marcia Angell, médica especialista e editora do New England Medical Journal

Os pensamentos e emoções mudam a biologia

Então, não sendo a depressão aquilo que se quer fazer crer para vender fármacos, deveríamos tomar fármacos que modificam os fluxos químicos do cérebro, apesar de pouco sabermos sobre como esses fluxos e neurotransmissores funcionam?
Pensem nas crianças vejam como drogas com este poder lhes são administradas numa altura crítica do seu desenvolvimento físico e mental. Mesmo com infindáveis listas de efeitos secundários nas bulas continuamos a prescrever pacientes baseados numa teoria sem bases científicas. Não é estranho?

Mais estranho é não estarmos a usar técnicas não químicas e não invasivas de equilibrar os pensamentos, emoções e sentimentos. É que a ciência já provou, tirando do campo das hipóteses, que  os pensamentos, as emoções e a forma como percepcionamos o ambiente que nos rodeia altera literalmente os fluxos químicos dentro do cérebro. A meditação, a psicoterapia, a programação neuro-linguística, etc.

Um grande exemplo disto é a neuroplasticidade, ou habilidade do nosso cérebro em se adaptar e mudar. A ideia de que o cérebro é maleável e que a sua função e estrutura se modificam com pequenas alterações na forma de pensar é a forma mais simples de explicar a neuroplasticidade. A resposta que damos ao sentir o mundo e nos apercebermos do mesmo, mesmo que apenas pensando ou imaginando, muda quimicamente e naturalmente o cérebro e as nossas respostas seguintes. O pensamento humano e a aprendizagem podem de facto ligar células nervosas específicas que permitirão que estas criem novas conexões com outras.

O nosso cérebro estrutura-se e re-estrutura-se a si mesmo à medida que percepcionamos o mundo. A neuroplasticidade sugere que se alteramos a forma de pensar alteramos os fluxo químicos.

Eu pergunto: será a depressão causada por um desequilíbrio químico ou será que um desequilíbrio químico é fruto da forma como pensamos e nos apercebemos do mundo? Onde entram os fármacos nisto tudo?

A tua mente muda, o teu cérebro também!

Assista a um pequeno vídeo que explica a neuroplasticidade de forma simples, mas invista algum tempo a ler mais sobre o assunto ou procure outros vídeos que o informem correctamente.

https://www.youtube.com/watch?v=RMJL63R50pY

Além da neuroplasticidade existem imensos estudos sobre o efeito placebo que mostram que este efeito consegue atingir marcas de cura semelhantes às que se conseguem com antidepressivos ou semelhantes drogas psiquiátricas.
(Fontes do tema:
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa013259
http://harvardmagazine.com/2013/01/the-placebo-phenomenon
http://www.scientificamerican.com/article/mind-reviews-the-emperors-new-drugs/)

Os efeitos terapêuticos de técnicas bioenergéticas como o Reiki e o Prana Bhakti, já aceites pela OMS e cada vez mais usados em hospitais e escolas por esse mundo fora levantam ainda outras soluções que são tão ou mais funcionais do que os fármacos, pelo menos não provocando um desequilíbrio do qual certamente o paciente terá dificuldades em sair.

Pergunto-me frequentemente porque tantas pessoas sofrem de depressão e noto o quanto as drogas psiquiátricas são a mais comum das respostas ao problema em vez de tentar solucionar a fonte real do problema. Talvez seja a altura certa para o ser humano abrir os olhos e realmente ver o mundo com que se deixa rodear diariamente, talvez aí ele perceba porque tem depressões! O planeta precisa de mudanças de vários níveis e talvez, só talvez, os fármacos estejam a dificultar a mudança e até a contribuírem para o atraso porque as pessoas cada vez se afundam mais e mais.

Mas não vou alongar o artigo… a minha ideia e conjunto de fontes credíveis estão já passadas para as suas mãos.

Mas não acredite em mim! Investigue…

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