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O Equinócio da Primavera ocorre a 20 de março. Segundo os cálculos da astronomia dá-se o nome de Equinócio da Primavera ao momento exacto em que tem início a estação da primavera. A astronomia define então como Equinócio da Primavera o instante em que o Sol, assim como o vemos do planeta Terra, cruza o plano do equador celeste, isto é, a linha do equador terrestre que é projetada na esfera celeste. Quando este evento acontece em março, chama-se de Equinócio da Primavera no hemisfério norte.

solsticio_equinocio A chegada da primavera é um evento sempre muito celebrado em todo o mundo, porque marca o fim do inverno, uma estação associada ao mau tempo, desconforto e em termos históricos escassez de comida. Para além disso, trata-se de uma celebração do renascimento da natureza, e historicamente era a altura em que se celebravam os festivais de fertilidade e abundância. Na primavera é tradição também fazerem-se limpezas gerais nas casas. O bom tempo permite que se abram as janelas nas casas para que estas possam arejar depois de meses completamente fechadas durante o inverno. Nesta altura as pessoas livram-se de algumas das coisas velhas que tinham guardadas e compram coisas novas. Tudo isto permite uma renovação energética e uma nova visão sobre o nosso ambiente em tudo beneficiadora de uma nova etapa.

Mas este ano o Equinócio de Primavera traz uma magia extra, um maior peso e interferência em tudo e em todos. Quem viu o meu capítulo extra do Doctrina Ductor sabe já alguma coisa daquilo que vou explicar de seguida e se ainda não assistiu aconselho vivamente para que entenda com precisão o resto do artigo.

Em Dezembro de 2012, o nosso sistema solar passou por um alinhamento com o centro da galáxia a que pertence. O sistema solar entrou assim em “novo” terreno, uma era diferente começou. A Terra parece a mesma, fisicamente, no entanto estamos imersos numa nova energia que flui para a Terra. Desde o Solstício de Inverno (21-12-2012), estivemos sob a influência de forças muito além das que compreendíamos antes vindas da nova realidade física e energética do posicionamento dos planetas, do nosso sistema solar e da galáxia em si.
Durante 2 meses e meio os efeitos desta mudança foram deveras fortes devido à necessidade de adaptação energética que cada ser necessitou. Na prática o nosso todo energético necessitou de algum tempo para sintonizar o novo tipo de frequência energética, agora mais alto e mais vibrante. Foi perfeitamente natural que todos e cada um sentissem durante esta época alterações subtis (e menos subtis) inclusive cheguei a ter de tranquilizar alguns pacientes que pareciam sentir que as coisas estavam novamente a entrar em momentos descendentes, quando na realidade se tratava de uma assintonia temporária. Reikianos sentiram estas forças em movimento, ao princípio com uma sensação de que a energia os deixara e depois como se a reconexão tivesse uma força avassaladora. Aqueles que tinham tendência para o desiquilíbrio chákrico viram acentuar essa possibilidade… mas o tempo de sintonia terminou e progressivamente enfrentamos o novo paradigma em que vivemos.

Galactic-Alignment-2012-December-21st-2012-Earth-Center-of-the-Milky-Way-GalaxyDesde o Solstício do Inverno, temos acesso à chamada “ascensão” – um estado de consciência em que a nosso Eu Superior forma uma união com o corpo e a mente. É um estado em que podemos usufruir em pleno de todos os talentos e capacidades do nosso Ser. Passamos do tempo em que lidamos com a realidade tal como nos era apresentada e oferecida, para um tempo em que tomamos consciência que somos nós que podemos criar a realidade. Passou o tempo em que procurámos a nossa identidade como se fosse um efeito do passado. Entramos na era em que as portas estão abertas à criação de quem somos, aqui e agora.

Na verdade, é um conceito completamente novo do nosso papel como seres humanos. Dois aspectos fundamentais desta mudança de paradigma merecem a nossa atenção: a necessidade de libertarmos do passado e a descoberta de onde estamos agora.
Para que a nossa evolução siga o seu percurso natural, é preciso libertar-mo-nos dos conceitos ligados à energia do passado. Os comportamentos e pensamentos que aprendemos e repetimos no passado, como uma estratégia de sobrevivência, não nos servem no mundo de hoje. O que aprendemos num mundo em que nos ensinaram que era preciso defender-mo-nos, preparar-mo-nos para enfrentar a concorrência, serviu num mundo dividido entre “nós” e “os outros”. Mas avançamos para uma era em que apercebemos que esta divisão é ilusória. Somos todos aspectos da grande União – somos UM.

Este equinócio marca então o final do tempo de sintonia e deve ser amplamente celebrado e recebido de passadeira vermelha. Agora mais do que nunca, precisamos de nos interrogar o que está por detrás das nossas palavras e dos nossos gestos. O que é que nos move? O que queremos criar? Qual é a nossa Visão? Qual é a narrativa em que gostaríamos de ter um papel?
Desde o Solstício, tudo parece acontecer numa velocidade acelerada. Dá a sensação que uma revolução está em curso… A receita para atravessar este período de adaptação à nova energia universal, inclui com certeza uma grande medida de paciência connosco, uma mão-cheia de perdão, uma boa dose de compaixão, e uma pitada de humor!

Quando tomamos consciência que toda a bagagem do passado é pouco útil para o meio em que vivemos agora, estamos prontos para podermos perceber o ambiente em que vivemos agora. Com a mente aberta, em atenção plena para o momento, a Mãe Terra envolve-nos como um banho de imersão, omnipresente, ligando todos os elementos, sustentando a nossa existência e permitindo a nossa expressão em forma biológica. Ela está em todo o lado – caminhamos e fluímos no seu campo gravitacional, elevados e acariciados pela sua canção, o som da natureza. Na medida que nos familiarizamos com a União que existe neste campo energético, teremos acesso à força de sermos nós hoje!

Agora mais do que nunca procurar o nosso equilíbrio chákrico e estabilização áurica é condição essencial para o que está para chegar, sabendo que o futuro é fruto de aprendizagens de um passado longínquo que não interessa mais e que nos permite finalmente viver o presente como queremos, quando quisermos e onde assim decidirmos.

 

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