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Somos como um balão de ar quente. Só nós e o nosso próprio voo!

Dentro do cesto da nossa vida acumulamos lastro do passado e a continuar assim bateremos inevitavelmente no fundo e o voo vai acabar…

zimagesImagine que é um balão de ar quente e que a sua cesta está cheia de tudo o que tem vindo a acumular ao longo dos tempos, ao longo da sua experiência de vida e convivência com outros balões que o rodeiam. Não será difícil perceber que a este ritmo o balão deixará de ter força para carregar todo o peso acumulado!

Imagine que se não fizer nada estará muito em breve a bater no chão, a raspar o fundo, a impedir-se de voar.

A única solução imediata é olhar rapidamente em volta e livrar-se do excesso de peso. se não se livrar do ‘lixo’ acumulado rapidamente ficará sem soluções.
Acontece a todos por mais ou menos dramática que seja a situação, e na realidade a solução é mesma para cada um de nós. Para cada um dos balões.

Apegamo-nos a ideias, a um ‘Eu’ que já não somos nós, coisas sem qualquer valor prático rodeiam-nos… os apegos são mais do que muitos e funcionam como lastro no nosso balão em voo. A nossa vida mental acumulou ao longo de anos histórias, apegos, mágoas, memórias, recordações, crenças, entre outras coisas com razões mais ou menos justificáveis.

Temos de nos livrar do lastro… temos de voar… a viagem ainda não chegou ao fim!

1. Largue os apegos!

De acordo com a filosofia budista, o apego é uma das raízes do sofrimento e eu não podia estar mais de acordo. É com facilidade que nos apegamos a pessoas, coisas e situações numa espécie de auto-esbofeteamento crónico. Sente-se apegado a algo? Quão forte é esse apego? Está a puxá-lo para baixo? Olhe para esse apego na terceira pessoa, quebre a ilusão inconsciente de que não é capaz e saiba que cada apego pode ser lastro a libertar para continuar o voo.

2. Largue as culpas!

O sentimento de culpa é um obsessor e contém absolutamente utilidade nenhuma. Pense nisso, o que poderia alguma vez atingir e resolver com um sentimento de culpa? Só o segura e puxa para baixo. Aprisionado e pesado o balão não pode prosseguir viagem com tanta mágoa e auto-mutilação mental.

3. Largue o pessimismo!

O pensamento negativo e pessimista provoca atitudes densas e mortificadoras do Eu, como se estivesse preso numa aura negra que permeia tudo o que pensa e faz. é uma linha muito perigosa de acção e se perceber que os seus pensamentos criam a sua realidade veja como essa influência destrói o seu voo e lhe prejudica o balão.

4. Largue a auto-crítica!

Já não lhe bastava a crítica dos outros sobre a sua pessoa ainda tinha de se convidar a ser um carrasco de si mesmo? A auto-crítica é uma verdadeira cruz a carregar de forma penosa. Criticamo-nos de tudo com aparente boa intenção e rapidamente ultrapassamos o limite do razoável. A crítica é uma mensagem de desencorajamento, a crítica é uma crueldade mascarada, a crítica é uma cruz pesada que lhe impede o balão de voar!

5. Largue as compulsões!

Faz constantemente as mesmas coisas só porque sente que as tem que fazer, mesmo sem qualquer razão real? Pensa constantemente da mesma forma só porque acha que ‘é assim que é’? O feitio que temos é o que nos resignamos a ter. O hábito que temos é o que nos permitimos aceitar como tal. Já pensou no peso que isso exerce no seu balão?

6. Largue a necessidade de aprovação!

Fomos ensinados, aliás, fomos treinados tal macaco amestrado, a procurar a aprovação dos outros, em ser reconhecidos. Isto é uma clara deficiência de saber lidar consigo mesmo e ameaça a cada dia a sua auto-confiança e autenticidade. Não procure ser o que não é para agradar os outros… isso e infelicidade instantânea.

7. Largue as suas crenças!

Só porque aprendeu a acreditar em alguma coisa não creia que isso a torna real. As crenças são na realidade os limites que nos impusemos a nós mesmos. A vida não precisa de limites definidos, só as crenças precisam disso. Aprenda a identificar tudo o que lhe limita o voo e o impede de voar além do que achava possível pelos limites das suas crenças.

8. Largue os rancores!

Vejamos as coisas da seguinte forma: o rancor e a raiva fazem mal ao coração. Mais do que um estudo científico hoje em dia comprova que os problemas cardio-vasculares pioram em percentagens muito elevadas quando nutrimos sentimentos de raiva, ódio e rancor. Se isto não chega para convencer lembre-se que energeticamente somos o que pensamos e só recebemos a energia que espelha aquela que libertamos… pura lógica.

9. Largue o que é inútil!

Quantas vezes guardou algo só porque talvez um dia possa vir a precisar? Quantas vezes se apegou a coisas partidas, estragadas e/ou sem qualquer utilidade? Quando olha para elas amontoadas, amealhadas, amalgamadas, atafulhadas mesmo que organizadas o que acha que a mente sente? Nós somos o espelho do ambiente em que nos permitimos viver. Tem o quarto desarrumado? Provavelmente porque a sua mente está um caos. Acumulou coisas inúteis nas suas gavetas? Provavelmente porque acumula memórias pesadas na sua mente. Mude isso!

10. Largue as más companhias!

Tendemos a criar laços com grupos e a tentar evitar cortar esses laços como se fossem um reflexo de nós. Porém, tudo muda e evolui e precisamos seguir em frente. Se sente que à sua volta há pessoas menos sinceras, invejosas, pessimistas, desencorajadoras, vampiras… simplesmente abandone-as de vez e permita-se ser feliz!

Em suma, se quer continuar a sua viagem no balão mágico aprenda que ser feliz é na realidade aceitar-se como superfantástico que é!

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