Os cristais, na sua forma natural, apresentam estrutura geométrica simétrica. Quando em bruto e naturalmente facetados apresentam estruturas geométricas dispostas em quadriláteros ou hexágonos, sendo que a extremidade naturalmente facetada se chama de ponta e é habitualmente o local exacto para a análise do cristal. Isto pode observar-se em especial nas várias gamas de quartzos existentes independentemente da coloração que está entregue ao tipo de inclusão de óxidos metálicos na sua composição e formação (quartzo, citrinos, quartzo rosa, ametista, etc).
De forma a melhor identificar as capacidades energéticas de um cristal e após vários tipos de medição concluiu-se existirem três tipos de cristais que vão buscar o seu nome de tipo à analogia do Yin-Yang e à forma que o seu plano de vibração polarizada é direccionado (esquerda ou direita).
Os cristais são ‘direitos’ ou masculinos ou ‘esquerdos’ ou femininos de acordo com a direcção em que nasceram e se formaram. Sob o ponto de vista energético nos cristais femininos a energia circula dentro de uma estrutura molecular espiralar que roda no sentido contrário aos ponteiros do relógio enquanto que as espirais dos masculinos giram no sentido exacto dos ponteiros de um relógio.
Quando a energia entra num cristal, o plano de vibração polarizada é direccionado para a esquerda ou para a direita, de acordo com a rotação das espirais energéticas, o que cria diferenças significativas no que diz respeito às características do fluxo energético obtido no seu uso. Assim, os cristais esquerdos tendem a absorver e a juntar, armazenando, energia para si num jeito quase maternal e feminino. Por outro lado os activos e masculinos, ou direitos, tendem a facilitar a projecção e a disseminação energética.
É importante salientar que existem casos raros, que os cristaloterapeutas baptizaram de andrógenos, onde as características especiais de formação e crescimento do cristal proporcionaram a existência de espirais duplas que funcionam em conjunto dando ambas as capacidades citadas a um só cristal. Nos cristais andrógenos a peculiaridade da circulação energética bidireccional permite uma série de trabalhos terapêuticos, meditativos e de investigação com conexões superiores a nível de capacidade e alcance.
Para reconhecer se um cristal é masculino, feminino ou andrógeno, precisamos de o examinar cuidadosamente e ver se existe algum rectângulo ou quadrilátero imperfeito nas suas arestas laterais (ver figura abaixo). A direcção da inclinação do rectângulo dir-nos-á com exactidão se o cristal é direito ou esquerdo (masculino ou feminino). Se ao invés de um rectângulo encontrarmos um losango perfeito então estamos perante um cristal andrógeno puro (também apelidados de cristal janela).
Concluindo: