Os antigos sumérios, tidos como a primeira civilização avançada da antiguidade que surgiu praticamente de um dia para o outro em termos de proporção temporal, já registavam que o nosso sistema solar é de natureza heliocêntrica onde 11 corpos celestes de maiores dimensões e efeitos circulam em órbitas em torno do Sol. A imagem abaixo representa um importante selo cilíndrico sumério e mostra claramente que não só conheciam esta realidade astronómica como conheciam as proporções aproximadas dos tamanhos dos 11 corpos celestes de maior importância. Neste mesmo selo existe um 12º corpo celeste relativamente grande que é descrito como sendo afastado do sistema solar em si… Este seria Nibiru!
Controvérsias à parte a imagem, ou selo neste caso, vale por mil palavras. O selo sumério é a peça fundamental para o estudo de uma vida de Z.Sitchin que acaba por conseguir traduzir grande parte dos inúmeros selos sumérios e outros escritos pictográficos de origem idêntica. De acordo com as traduções o avançado conhecimento astronómico da antiga suméria ter-lhes-ia sido entregue pelos seus ‘deuses’ a quem chamavam Anunnaki.
Os Anunnaki (também transcrito como: Anunna, Anunnaku, Anaquiti e outras variações) são um grupo de divindades sumérias, acádias e babilónicas que literalmente significa “aqueles que vieram do céu” ou mais recentemente, “sangue real que veio de cima”.
De acordo com os textos sumérios e a análise de Sitchin os Anunnaki são oriundos deste 12º planeta, chamado Nibiru, que aproveitaram a proximidade com a Terra para se estabelecerem na mesma em busca de ouro. As razões desta busca podem ser facilmente explicadas e até cientificamente apoiadas pelos estudos mais recentes, mas é um tema complexo e longo para abordar neste texto.
Na história da permanência destes seres ‘divinos’ no nosso planeta existe um momento de crise em que os seus membros Anunnaki se recusam a extrair o dito metal e composto atómico do ouro levando a um motim interno. Para solucionar e apaziguar a crise decidem ‘criar’ um ser capaz de fazer este trabalho por eles. Esta ‘criação’ é feita à sua imagem mas utilizando as várias espécies nativas do planeta Terra, dando origem ao ser humano como o conhecemos hoje e a outros seres dos quais não temos qualquer razão científica para acreditar terem existido (quimeras humanas como a esfinge, como o minotauro, etc).
Segundo Sitchin e outros estudos astronómicos baseados em conhecimentos egípcios e até maias, este planeta Nibiru, para muitos o Planeta X, possui uma órbita elíptica influenciada por uma estrela escura de outro sistema solar e o nosso Sol, por isso fazendo uma viagem entre os sistemas solares que leva mais de 3600 anos terrenos a completar-se.
Infelizmente, como em muitas outras situações do conhecimento histórico e humano, quando alguma verdade transpira para o público em geral a melhor forma de desmontar esse conhecimento, desacreditando-o antes que este abane os programas educativos mundiais, é lançando teorias da conspiração que ridicularizam a validade deste conhecimento.
Recentemente tenta fazer-se crer que o final da era Maia, a 21/12/2012 está ligada ao retorno de Nibiru ao nosso sistema solar e inclusive à grande possibilidade de este embater contra o nosso planeta e/ou interferir gravitacionalmente de forma catastrófica ao passar próximo da nossa órbita. Todavia a verdade é só uma, não existe qualquer escrito sumério ou científico que apoie esta ideia escatológica e mais de 90% das alegadas provas desta aproximação do Planeta X foram facilmente desmontadas e desmentidas como sendo montagens, efeitos ópticos ou simples ‘lixo’ espacial.
Se pretendemos ceder às notícias que se dizem, se pretendemos acreditar em histórias mais ou menos próximas da verdade e com mais ou menos artifícios… É muito importante ter respeito por nós próprios e procurar e investigar cuidadosamente tudo o que se diz bem antes de lhes atribuir algum valor. Por uma questão de coerência, por uma questão de auto-defesa e por uma questão de manutenção da nossa sanidade mental.
Basta 1 hora de investigação na Internet e/ou livros da especialidade para facilmente se desmantelarem a maioria das alarmantes notícias sobre o regresso de Nibiru. A partir de alguns minutos podemos inclusive descobrir o quão ridículas são as afirmações das supostas provas de quem tenta desinformar o público em geral. Não nego a existência de Nibiru, bem pelo contrário, mas o lixo informativo da internet é uma constante.
Não esquecer que para se aceitar a existência de Nibiru, independentemente de o seu regresso estar próximo ou não, teremos de ser coerentes e aceitar também que uma raça de seres alegadamente divinos nos criaram, talvez geneticamente, como seus escravos e nos abandonaram após terem concluído a sua prospecção mineira. Ter em mente que para validarmos a hipótese de Nibiru existir teremos de validar também os escritos sumérios que afirmam que a própria Terra e a Lua foram outrora Luas desse mesmo corpo celeste… E estas versões são tão válidas quanto os dogmas educativos do big-bang mas não estão contidas no conhecimento aceite como verdadeiro.
Separar o trigo do joio é essencial… Mas antes disso há tanta coisa bem mais importante de desmistificar e aceitar despertando para os novos tempos que agora nos abordam.
Boas energias a todos e pela vossa sanidade mental investiguem antes de aceitar o que é dito… Nem que seja por mim!