Nibiru?!
17 de Fevereiro de 2013
O acordar desmistificado!
17 de Fevereiro de 2013

Meditar é silenciar. É aprender a ficar só.

Mas ficar só é diferente de estar sozinho. Ficar só é silenciar a nossa mente e escutar a quietude do nosso interior, é a arte de estar consigo mesmo. É um meio de nos tornarmos cada vez mais conscientes do nosso ser e consequentemente aprendermos quem somos exactamente e qual o nosso verdadeiro potencial.

Através da meditação conseguimos obter tranquilidade, estados mentais calmos e emocionalmente positivos (samatha) e conseguimos discernimento, ver a realidade com um ‘olhar’ directo, limpo das distorções do medo, do ódio e da ilusão (vipassana).

Através da prática da meditação, aprendemos a relaxar, a acalmar a nossa mente, a reunirmos a actividade mental num todo unificado, para que a mente não esteja dividida contra si mesma, e para que possamos agir com energia e concentração. É, no fundo, um trabalho da mente para a mente.

Dizer a alguém ‘não faças nada, senta-te, relaxa-te e esvazia a tua mente’ parece fácil, mas é algo que ainda temos dificuldade em fazer.

Meditar é muito simples, não requer esforço. É parar, escutar e deixar acontecer. Não é esvaziar a mente, é aprender a navegar no espaço entre os pensamentos. Com a prática da meditação podemos experienciar paz, tranquilidade, a nossa beleza interior, levando-nos a re-pensar o que somos e tudo o que nos rodeia. Confere-nos a capacidade de dirigir as nossas energias para purificar o nosso corpo e mente…. e assim, podemos descobrir e desenvolver a nossa espiritualidade.

Com a prática diária, mesmo apenas alguns minutos, acaba por ser extremamente compensador e benéfico para a nossa saúde física, energética e mental.

E lembre-se que tudo é energia e que a energia segue o pensamento…

Benefícios do Relaxamento Meditativo Diário

  • Estimular a Criatividade
  • Obter Tranquilidade
  • Obter Paz Emocional e Mental
  • Reconquistar o Ânimo e a Calma
  • Evitar Doenças ou manter um bom estado de Saúde
  • Recuperar a Saúde
  • Ter Paz à noite, dormir tranquilo (relaxamento antes de dormir)
  • Ter acesso aos sonhos (sonhos vívidos e controláveis)
  • Preparar-se para a Meditação Profunda ou Transcendental
  • Evitar Sonolência e Tensão
  • Treinar a atenção
  • Fortalecer o poder de Concentração e Memória
  • Melhorar o Rendimento de Tarefas
  • Obter Paz / Equilíbrio Interior
  • Resolver Problemas de forma Serena, Amorosa e Sábia
  • Recuperação rápida de situações de tensão
  • Proporcionar ao corpo um Repouso Profundo, com Mente Alerta
  • Melhorar o funcionamento de Sistema Imunitário
  • Aumentar a Capacidade de se Relacionar com Empatia
  • Despertar Plena Consciência (equilíbrio de pensamentos / sensações)
  • Sincronizar Ondas Cerebrais
  • Despertar a Percepção para os Grandes Valores Humanos e Espirituais

A importância da respiração

A maior parte do tempo respiramos mal e de forma insuficiente. Isso é a causa de muitas das nossas doenças.

Está provado que tornar a respiração mais lenta e profunda tem um profundo efeito no bater do coração e, portanto, nas atitudes mentais e na capacidade de relaxar.

Respirar correctamente melhora a elasticidade dos pulmões e mantém um bom equilíbrio entre oxigénio/dióxido de carbono no corpo físico.

A prática da respiração controlada ou Pranayama (“prana” – força vital / “yama” – regulação) utiliza e dirige a energia da respiração para ajudar a curar, revitalizar e acalmar, e aumentar o domínio sobre a mente.

O ser humano, tal como tudo, respira ao ritmo do Cosmos…

Qualidades Ideais a atingir na Respiração

  1. Profunda. A respiração é ampla, utilizando a totalidade da capacidade pulmonar. Respirar profundamente significa usar a estrutura ósseo-muscular do tronco para optimizar a assimilação do ar. Ao respirar, toda a musculatura do tronco participa do processo, porém, nunca devemos elevar nem movimentar os ombros.
  2. Completa. Isso significa que devemos utilizar as três fases da respiração em cada exercício que fazemos: abdominal, intercostal e clavicular. Observe sempre que os pulmões devem encher-se primeiramente na parte baixa, logo na parte média e finalmente na parte alta, esvaziando-se de forma inversa.
  3. Consciente. Durante o pránáyáma procure sempre estar presente no exercício que estiver fazendo, observando a cada instante os efeitos que a técnica está desencadeando dentro de si. Sem consciência não há concentração possível.
  4. Ritmada. Tudo é ritmo na Natureza; nós não somos a excepção. A cadência é extremamente importante, pois é o que nos permite projectar o exercício no tempo. Existe uma estreita relação entre o ritmo e os estados profundos da consciência: mantendo um ritmo cadenciado conseguiremos tirar muito mais proveito dos exercícios.
  5. Controlada. Precisamos evitar ficar sem fôlego. Caso sinta que está perdendo o domínio por não conseguir acompanhar a contagem dos tempos estabelecidos, opte por reduzir esses tempos, para conseguir manter o ritmo de acordo com a sua capacidade pulmonar individual.
  6. Uniforme. Em nenhum momento devemos permitir que o fluxo de ar se interrompa ou que se altere a sua assimilação progressiva. Em outras palavras, devemos encher os pulmões de forma gradual e constante, sem dar arrancadas bruscas no início da inalação ou fazer força excessiva para expulsar o ar.
  7. Lenta. A respiração deve ser tão lenta quanto for possível. Considere que durante o pránáyáma ela deve ser ainda mais lenta que a de uma pessoa que dorme. Trabalhe no sentido de torná-la cada vez mais pausada. Com a prática, você perceberá que poderá alterar não apenas o ritmo pulmonar, mas também o ritmo cardíaco à sua vontade.
  8. Silenciosa. Também devemos esforçar-nos por manter o ar fluindo da forma mais silenciosa possível. Para ter uma ideia disto, considere que ninguém além de si deve ouvir a sua respiração durante a prática.
  9. Nasal. Os cílios das narinas filtram as impurezas que estão em suspensão no ar. Ao inspirar pela boca, você permite que elas entrem directamente nos pulmões, o que pode provocar diversos males. Esta é a pior maneira de respirar, evite-a a qualquer preço.
  10. Mínima projecção do ar. A compreensão do conceito de comprimento do alento é fundamental para atingir a perfeição na respiração. O comprimento do alento é aquela distância à qual podemos perceber o ar que sai pelas fossas nasais. Coloque a sua mão alguns palmos abaixo das narinas. Se exalar com força sentirá o sopro nela. Expirando com a mínima projecção do alento o fluxo do ar será imperceptível, mesmo mantendo a mão bem perto do nariz. Quanto menor for essa projecção, maior será o controle do prana.

Como iniciar-se na meditação?

Actualmente possuo uma meditação assistida disponível gratuitamente através do Youtube ou do meu website que aconselho vivamente para os seus primeiros passos. É uma meditação física e por isso faz parte dos primeiros exercícios meditativos a seguir para quem seriamente quer iniciar o seu processo evolutivo na meditação.

Instruções de uso

  1. Sintonize no youtube a meditação física
  2. (Opcional) Coloque os seus headphones stereo ou auriculares mas desligue todos os artifícios de som (como o dolby sorround ou mega bass), assim tirará partido da função binaural incluída no som
  3. Encontre uma posição confortável sentado com os pés bem apoiados no chão ou a pé em posição de recepção ou ainda deitado confortavelmente com a cabeça ligeiramente levantada
  4. Feche os olhos e siga as instruções da meditação e beneficie do efeito relaxante, revigorante da meditação bem como do efeito subliminar da Terapia de Sincronização Cerebral.

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