Membros da mesma família, pessoas que trabalham juntas, colegas de escola e outros grupos frequentemente também viveram em grupo em vidas passadas. As Almas, Energias, Espíritos, Seres de Luz ou o que lhes quiserem chamar… muitas vezes, viajam em grupos de uma existência para outra. No caso de famílias, é comum duas energias que se conhecem reencarnarem como pai e filho, ou como irmãos. Os papéis de uma vida passada podem ser invertidos (por exemplo, quem é pai nesta vida, foi filho numa vida anterior).
No ambiente de trabalho, empregados e patrões podem ter-se conhecido antes. Tenho visto escritórios cujos funcionários, provavelmente, eram membros da mesma família numa vida anterior. Há, literalmente, rivalidade entre irmãos e parcerias entre pais e filhos. Por exemplo, conheço uma consulente que se sentia intimidada por um chefe que não causava medo em mais ninguém naquele departamento. O problema era o medo dela, e não o comportamento dele. Numa sessão de Guia Kármico, descobri em qual vida passada teve origem esse medo.
Os alunos de uma turma podem, literalmente, ter sido membros de um mesmo grupo anteriormente.
Quando esses grupos de energias se encontram, outros assuntos relacionados com o grupo vêm à tona: o karma, seus problemas religiosos, étnicos, raciais e culturais. Conflitos que perduram por gerações são a causa principal para essas energias trocarem de lugar e de lado vida após vida. Isso poderia explicar parcialmente as animosidades que resistem a longos períodos. Isso é semelhante à troca de papéis que ocorre em famílias e em locais de trabalho (por exemplo, pais que reencarnam como filhos; chefes autocráticos que talvez fossem escravos numa vida passada).
Tenho visto numerosos exemplos de pessoas que se associam com grupos culturais ou religiosos totalmente estranhos à formação que tiveram nesta vida. Entretanto, elas sentem-se muito à vontade nesse “ambiente estranho”. Durante uma regressão, por meditação ou hipnose, essas pessoas podem descobrir que numa vida passada tiveram uma forte identificação com o outro grupo, tanto que sentem uma ligação muito maior com relação a esse grupo do que com aquele ao qual pertencem nesta vida.
As pessoas que têm lições a aprender juntas costumam trocar papéis, vida após vida, fazendo parte das mesmas famílias, equipes de trabalho, salas de aula, grupos raciais, étnicos ou religiosos. Isso não ocorre por acaso. Essa troca de papéis é um meio apropriado de aprendizagem.
Muitas vezes, o facto de manterem os mesmos padrões de comportamento de uma existência anterior é um eficaz instrumento de aprendizagem. Por exemplo, se discriminamos determinado grupo numa vida passada, é muito bom que nos tornemos um membro desse grupo numa existência posterior. Isto não é um facto anormal, mas uma escolha consciente. Ajuda-nos a saber como é usar sapatos de tamanho menor, por assim dizer.
Essa troca de papéis ou de lados não é feita com a intenção de nos punir pelas nossas más acções. A intenção é que, como energias, tenhamos livre-arbítrio; e nós escolhemos, livremente, conhecer a vibração oposta. Esse é o modo mais efectivo de compreender o que, anteriormente, fizemos de errado ou de forma inadequada. Sofrendo as consequências do que criamos, nós aprendemos a mudar o nosso comportamento ou as nossas crenças. Por exemplo, podemos aprender a ser tolerantes, em vez de preconceituosos.
As energias reencarnam juntas, em grupos, e invertem os seus papéis em diferentes existências para facilitar o aprendizado das suas lições. As energias que viajam em grupos acham que as dinâmicas de grupo são mecanismos efectivos para aprender a ter domínio sobre si mesmo, e para a aprendizagem de todo o grupo.