A economia está podre graças à ganância de uma minoria criminosa que mantém um punho de ferro no sistema financeiro. Todos parecem estar a perder a cabeça e os comportamentos são cada vez mais animais, mais repentinos e menos saudáveis. A cobiça, a inveja e o egoísmo irresponssável começam a ser trunfos sociais que vencem sobre a integridade e os padrões morais pessoais.
O ambiente e todas as criaturas foram directa ou indirectamente vendidos às indústrias que até dos seus genes são donas e senhoras, cada território da mãe Terra é violado, desecrado e deixado ao apodrecimento, a privacidade deixou de existir, a segurança é uma piada e os meios de comunicação social parecem proxenetas propagandistas a semearem a estupidez, o ódio e a ignorância como se fosse mais uma praga da Monsanto.
Mas se tudo isto está aparentemente fora do controlo do indivíduo e simplesmente nos inibimos de tomar a nossa quota parte de acção como poderemos fazer o melhor por um mundo funcional, equilibrado e saudável nesta era de emergêncial global?
Mesmo para o mais equilibrado e positivo ser humano a conjuntura mundial pode tornar-se opressiva e assustadora por vezes, e quando isso acontece temos de fazer um esforço ainda maior de consciencialização pessoal e manutenção do equilíbrio e sanidade mental. As más notícias são infecciosas e enquanto nos assoberbamos na negatividade delas a verdadeira beleza da vida passa-nos por entre os dedos e em frente aos olhos e se não a aproveitamos activamente estaremos a perder a magnificência de estar vivo e de viver de facto o presente e o momento do agora!
A vida é uma dádiva, independentemente da origem da mesma… é um tesouro que teimamos em não querer usar por medo de tudo e de todos ou por simples vingança contra o nosso próprio Eu, derrotado e magoado.
Perguntam-me frequentemente o que eu aconselharia para se tentar ter uma vida em pleno, uma vida mais capaz, mais responsável, mais interna e menos dependente… Viver, e deixar de sobreviver!
Há sete pontos fundamentais para conseguir atingir algo mesmo próximo dessa vida plena, em harmonia, em equilíbrio e transformando os nossos problemas em desafios:
1. Desenvolver a consciência pessoal numa prática diária: Uma prática diária de tomada de consciência pessoal é habitualmente conseguida com técnicas meditativas ou exercício físico desinteressado (ou seja, que não vise o emagrecimento ou aquele corpo bonitinho da revista). De forma a possibilitar concentração sobre o nosso Eu interior e controlar os eventos de ‘dentro’ muitos estão já a descobrir as inúmeras vantagens da meditação, do Yoga, do Taichi e do ChiKung; independentemente de ser mais ou menos orientado para a variante espiritual ou variante física.
Seja de que forma for que aprendamos a lidar com o Eu interior e com os nossos estados de consciência, tornar isso numa prática diária é uma condição sin equa non para manter a força pessoal, a resistência aos factores externos e o êxtase de viver o aqui e o agora. São formas de monitorizar a nossa saúde e condição pessoal e de agarrar com unhas e dentes a capacidade de vencer a insanidade social a que estamos expostos.
Como prática diária com rapidez deixará de ser uma obrigação calendarizada para ser o nosso templo de regeneração energética, mental e física, capaz de nos oferecer ferramentas de atingir o equilíbrio irrevogáveis (até pela alegada comunidade científica).
2. Desintoxicar e redescobrir a saúde: o nosso sistema moderno de saúde está baseado na muito cara noção de suprimir sintomas ao invés de desenvolver uma saúde vibrante, natural e genuína. Com o decrescer alucinante da qualidade da comida, bebida e ar respirável o nosso corpo e templo do Eu vive cada vez mais mergulhado em hormonas, antibióticos, toxinas, poluição, químicos e os execráveis organismos geneticamente modificados. Ter um estilo de vida saudável nos dias de hoje é propositadamente caro e difícil, mas é inegável a necessidade de nutrientes saudáveis e livres de extras tóxicos para que a saúde física contribua activamente para a saúde mental e energética.
Mudar os nossos padrões de vida exige que façamos uma mudança consciente sobre os nossos padrões de consumo, viver livres o mais possível de intervenção farmacológica, toxicodependente e de inibidores de sentimentos. Uma vez que estejamos conscientes desta necessiade é chegada a altura de dizer basta a muita coisa, investigando correctamente, sem seguir cartilhas pré-estabelecidas e com o senso comum livre de opiniões externas desintoxicar o corpo de poluentes, metais pesados, fluoretos, aspartame e outros monstros da idade moderna que fariam corar qualquer Adamastor.
3. Activismo pessoal: Encontrar uma voz consonante com o nosso pensamento no meio da multidão de gente desta aldeia global não é propriamente difícil nos dias de hoje. O difícil é não ‘religare’ dogmaticamente com essa voz e o que ela representa, ou seja, não criar na nossa mente uma dependência de algo só porque está a combater o que nós gostaríamos de combater. O ser humano é uma criatura com um potencial inimaginável e não precisa de embarcar em comboios de carneiros liderados por outros para viver feliz. Este ponto trata de consciencializar o que é a nossa verdade, removendo influências exteriores de instituições, de ideologias, de cátedras, de religiões e mestres. É um autêntico activismo pessoal, a criação de um movimento greenpeace que actua apenas no interior do Eu porque sabemos que ao mudarmos o Eu estaremos a fazer a nossa parte na mudança do mundo.
Breve, poderemos verbalizar o que pensamos, sem medos de repressão, sem receios de rótulos, sem sequer estar preocupados com o que o indivíduo do lado irá pensar… é a nossa verdade e não a estamos a impor, estamos a partilhar!
4. Calar a televisão e os jornais: as notícias dos principais meios de comunicação, chamados de mainstream, alimentam-nos com influências e sugestões cuidadosamente estudadas e programadas para nos alterar a nossa percepção da realidade. Ao estabelecer um elo entre si e esse lixo tóxico programado estará a submeter-se voluntariamente à tortura de viver cabisbaixo, fraco e cheio de ‘vai-se andandos’ e ‘vamos indo como se pode’.
Emocionalmente manipulado e estrategicamente controlado, dificilmente conseguirá sair da teia do medo, da ansiedade, da insegurança e da violência onde o desejo, o ódio e o desamor serão as armas postas na sua mão para o dia a dia vibracional que tem.
Felizmente ainda podemos escolher desligar a televisão (para já), não comprar um jornal ou uma revista. Buda dizia que se alguma notícia é importante para ti ela chegar-te-á certamente aos ouvidos atempadamente.
Optar por uma vida que se enche abundantemente de positividade, amor, compaixão, solidariedade saudável e paz estará a provocar que essa seja a sua realidade e a energia que terá para fazer o seu equilíbrio.
5. Aprenda a dizer NÃO: dizer não é talvez a habilidade ou proficiência social mais importante que podemos desenvolver para manter a nossa sanidade, o nosso equilíbrio e a soberania do Eu. Culturalmente estamos atafulhados em ensinamentos de conformismo, de inferioridade, de obediência, de autoridade. O mundo está em ruínas não por causa da cabala de uma elite escondida que nos força à escravatura através do conflito e do terror, mas porque simplesmente ninguém aprendeu a dizer um funcional NÃO.
Um não hoje, 10 amanhã e um milhão tempos mais tarde e a sociedade muda porque nós mudamos e apenas aceitamos para nós o que consideramos correcto e justo de uma forma sensata e condizente com o Eu interior.
6. Estar preparado e auto-suficiente: O mundo em que vivemos está atolado em fazedores de medo, em profetas escatológicos, em teorias do fim e por mais que consigamos estar à margem dessa realidade há sempre um mínimo receio interno de uma catástrofe natural, de uma potencial calamidade, de revoltas civis, de revoluções armadas ou colapsos económicos. Resistir com gozo e piada ou com medo e fanatismo só vai aumentar o circo e nunca vai conseguir acalmar o receio interior que negamos ter. A melhor forma é considerar-se preparado para uma eventualidade complicada para conscientemente vencer o medo do futuro desconhecido.
Fazê-lo assenta essencialmente em construir alguma auto-suficiência seja por armazenar alguns víveres essenciais com largo prazo de validade ou, melhor ainda, aprender a cultivar e criar os seus próprios alimentos ou contribuir para hortas locais ou urbanas.
Neste ponto não quero deixar de mencionar um passo essencial: NUNCA, em tempo algum, contraia dívidas de crédito para obter algo que lhe ensinaram que precisa. A pior dependência é aquela que temos voluntariamente.
7. Gratidão e Solidariedade: Praticar a gratidão e a solidariedade com a intensão correcta é uma poderosa forma de libertar o Eu das armadilhas do querer e do desejo incutido. Mas é importante a intensão… se pretende ser solidário ou grato para que os outros saibam que o foi a intensão já está errada à partida; se pretende ajudar a torto e a direito a intensão fica errada também. Como regra de ouro esteja grato a quem lhe faz bem e seja solidário ajudando quem lhe pede ajuda, além disso são exageros disfuncionais a que fomos habituados pelas cartilhas sociais.
Muitas vezes quando nos sentimos em baixo, deprimidos ou a agonizar nos nossos problemas o simples acto de concentrar na questão utilizando uma forma consciente e meditativa irá possibilitar a transformação dos problemas em desafios claros. Aprender este passo é de vital importãnca para espalharmos a boa nova: ninguém tem problemas, temos desafios para ultrapassar!
Vivemos tempos muito interessantes e de vital importãncia para a humanidade. Cada um de nós tem a opção de transformar o seu próprio mundo e impedir que o espectro podre da sociedade nos polua o pensamento, nos contamine o amor e suprima o espírito humano.
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